sábado, 25 de julho de 2009

Dislexia


Dislexia é caracterizada pela dificuldade em aprender , em codificar palavras, influenciando diretamente na fala e na leitura, ou seja, os disléxicos tem muita dificuldade em ler, decorar textos. Se não for feito um diagnóstico preciso,poderá ser tida como: déficit de atenção e hiperatividade.


Identificada pela primeira vez por BERKLAN em 1881, o termo 'dislexia' foi cunhado em 1887 por Rudolf Berlin, um oftalmologista de Stuttgart, Alemanha. Ele usou o termo para se referir a jovem que apresentava grande dificuldade no aprendizado da leitura e escrita ao mesmo tempo em que apresentava habilidades intelectuais normais em todos os outros aspectos.


Um dos primeiros pesquisadores principais a estudar a dislexia foi Samuel T. Orton, um neurologista que trabalhou inicialmente em vítimas de traumatismos.


A etiologia da doença é genética, e também vem sendo estudada a exposição do feto a doses exageradas de testosterona, hormônio masculino, durante a sua formação in-útero no ramo de estudos da teratologia; nesse caso a maior incidência da dislexia em pessoas do sexo masculino seria explicada por abortos naturais de fetos do sexo feminino durante a gestação. Contudo, a causa da doença é física - química.


Não há cura para os disléxicos, no entanto existem tratamentos, um deles é o medicamentoso que auxilia na aprendizagem. A pessoa pode ter qualidade de vida fazendo tratamento adequado (medicamentoso /Psicoterapia).


PARA SABER MAIS:





quinta-feira, 9 de julho de 2009

Doença Cerebral x Doença Mental





Afinal, qual seria a diferença entre as duas?

Penso que doença cerebral poderia ser entendida como alguma patologia neurológica, neurobiológica, ou algum acidente que levou a traumas, lesões, etc. E a doença mental poderia ser descrita como alguma doença da psiquê, alguma psicopatologia, por exemplo.


Bom, Damásio propôs em seu livro: “O erro de Descartes” que a doença cerebral seria alguma patologia neurológica , e a doença mental, um reflexo de problemas de ordem ”emocional” e ”psicológico”, os quais poderiam ser resolvidos por psicoterapia.


A distinção entre doenças do ”cérebro” e da ”mente”, entre problemas
”neurológicos” e ”psicológicos” ou ”psiquiátricos”, constitui uma herança cultural
infeliz que penetra na sociedade e na medicina. Reflete uma ignorância básica da
relação entre o cérebro e a mente.
O Erro de Descartes, pg.65.


Doença Mental:Preconceito e Mitos.


Existe ainda o não entendimento ou o pré-conceito quando se fala em doença mental, onde acredita-se que as doenças cerebrais são vistas como patologias que acometeram o indivíduo e ele não tem culpa por isso. Enquanto as doenças da mente, especialmente aquelas que afetam a
conduta e as emoções, são vistas como inconveniências sociais, nas quais os doentes têm grandes responsabilidades.
É muito comum rotularmos pessoas com algum tipo de doença mental ou até mesmo os que não possuem tal doença..Quem nunca ouviu:"ele é um retardado?"(e sabe-se que se esse termo "retardado" dificilmente é usado como derivação de retardo mental, há uma ironia, por detrás dessa palavra.)

E além do preconceito em relação a doença, este também existe no que se refere a medicação (ao tratamento farmacológico), muitas pessoas se negam a tomar um antidepressivo, por exemplo (pude vivenciar essa prática muitas vezes na clínica) ou até mesmo se envergonham em dizer que fazem uso deste tipo de medicamento.Fica elucidado então, o preconceito e mitos que ainda fazem parte do cenário das patologias de ordem mental, muitas vezes ocasionado pelo não entendimento a cerca deste tipo de doença.


Saiba Mais:
Livro:DAMÁSIO, Antônio.O Erro de Descartes:Emoção, Razão e Cérebro Humano.Editora:Companhia das Letras.2 edição.1996.
Foto:
1.bp.blogspot.com/.../s320/TRISTE,_TRISTE.jpg



sexta-feira, 3 de julho de 2009



Palestra ministrada na Rede de Drogarias Pacheco-Tijuca e Copacabana.

Tema: Transtorno Afetivo Bipolar:A doença do HUMOR.























Memória:Não se esqueça dela!


A memória é definida por alguns autores como um lugar onde se adquiri, armazena e recupera dados. Localizada no encéfalo (cérebro).


Segundo o dicionário Wikipédia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Memória#Tipos_de_mem.C3.B3ria), possuimos vários tipos de memórias, sendo elas:

Memória declarativa. É a capacidade de verbalizar um fato.

Memória imediata. É a memória que dura de frações a poucos segundos. Um exemplo é a capacidade de repetir imediatamente um número de telefone que é dito. Estes fatos são após um tempo completamente esquecidos, não deixando "traços".

Memória de curto prazo. É a memória com duração de algumas horas. Neste caso existe a formação de traços de memória. O período para a formação destes traços se chama de Período de consolidação. Um exemplo desta memória é a capacidade de lembrar do que se vestiu no dia anterior, ou com quem se encontrou.

Memória de longo prazo. É a memória com duração de meses a anos. Um exemplo é a capacidade de aprendizado de uma nova língua.

Memória de procedimentos. É a capacidade de reter e processar informações que não podem ser verbalizadas, como tocar um instrumento ou andar de bicicleta. Ela é mais estável, mais difícil de ser perdida.


Mas por que será que a memória é tão importante assim? Você já se imaginou um dia acordar e não lembrar quem você é, ou até mesmo quem são aquelas pessoas que estão ao seu lado?. Uma pessoa sem memória não possui identidade, história de vida. Então, importante lembrarmos que ela existe!.A memória responde a estímulos extrínsecos e não somente intrínsecos, logo devemos exercitá-la!Para melhorar sua memória importante que tenha uma alimentação saudável, momentos de total descanso, associar fatos a imagens, ler, etc.Lembre-se dela, para que ela não se esqueça de você!

Foto:http://www.tanto.com.br/juliosaens-memoria.jpg